
É aquela época do ano. Fúria consumista, trânsito e mais trânsito, ruas enfeitadas, jantaradas com os amigos e colegas de trabalho, e aquela coisa que acontece no dia 25... não é muito importante, mas como se chama?... ah! o Natal!
Pois Leiria não é diferente e passeia toda gente cheio de sacos e a excitação anda no ar. Mas Leiria, como se pode ver na foto, este ano tem um presépio em frente ao antigo edifício do Banco de Portugal. E está tudo muito bonitinho com os elementos normais numa instalação do género.
O que se pode observar logo à partida é que está tudo um pouco apressado. A Sagrada Família está completa com o menino e tudo (1), os Reis Magos já lá estão logo no princípio de Dezembro (2) e mesmo o rio corre rapidamente... muito rapidamente (3).
Eu sei que estas coisas não são para tomar à letra e que toda a cena não passa de uma alegoria, mas a verdade é que se este rio fosse transposto para uma realidade à escala, correria a uns mil quilómetros por hora logo a partir da fonte e temo que colocasse em risco o menino, a sua família, os Reis Magos, as pacatas ovelhinhas e até mesmo toda a terra santa. Felizmente existe um tranquilizador buraco negro logo ali ao fundo que absorve aquela torrente de água límpida mas brutal (Deus escreve direito por linhas tortas?...).
Mas a cena não está completa. E a novidade do nosso presépio é o mini Castelo de Leiria (4) e a gigante torre da Sé (comparando com o castelo, claro está), perigosamente inclinada, uma espécie de Torre de Pisa cá da parvónia (5).
É assim o nosso presépio e fica apenas uma dúvida. Foi a Natividade em Leiria ou em Nazaré havia um mini castelo de Leiria acompanhado da torre da sé?
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